quinta-feira, 30 de junho de 2011
Encontro da Alma
Perdoa-me...
Mas hoje eu quero ouvir violinos.
Liberar meus pensamentos,
Na orla macia dos ventos!
Desejo tomar as mãos da ilusão.
Cavalgar por entre campos e regatos,
Embebedando-se na suave fragrância...
Das flores que livres se desabrocham!
Sorrir a vida como a uma criança.
Embalar-me na inocência de um anjo.
Cultivar pétalas desgarradas das rosas...
Banhadas no orvalho da esperança.
Voar na transcendência da realidade.
Flutuar nos portais das fantasias!
Criar um mundo mágico de alegria.
Preencher na alma, os espaços vazios.
Plantar uma flor que tenha a tua felicidade!
Cobri-la-ei com o manto dos raios da lua
Aquecida em ternos orvalhos de fina luz
Abraçada á meiga áurea da eterna alvorada
Fechar os olhos e suspirar o amor
Nos doce colo entre teus braços
Gritar aos quatros cantos do mundo
Amo... Mesmo que me julguem... Palhaço!
Baroneto
quarta-feira, 22 de junho de 2011
És melodia de encantar
Diz-me lá rouxinol sem me enganar
Porque és tu de mim tão diferente
Serás a voz da alma doutra gente
Que ficou neste mundo prá penar
Ou cantas como eu para disfarçar
Minha mágoa e dor sempre crescente
Tão clara como a água da corrente
Que corre como o vento sem parar
És rouxinol melodia de encantar
Como ídolo és o meu expoente
Que levas na tua voz o meu penar
E o teu refrão me faz adormecer
Ouvindo o teu trinar solenemente
A vida que perdi volta a nascer
Manuel Cristino
Porque és tu de mim tão diferente
Serás a voz da alma doutra gente
Que ficou neste mundo prá penar
Ou cantas como eu para disfarçar
Minha mágoa e dor sempre crescente
Tão clara como a água da corrente
Que corre como o vento sem parar
És rouxinol melodia de encantar
Como ídolo és o meu expoente
Que levas na tua voz o meu penar
E o teu refrão me faz adormecer
Ouvindo o teu trinar solenemente
A vida que perdi volta a nascer
Manuel Cristino
domingo, 19 de junho de 2011
AO ESCREVER POEMAS
Tenho a mão pesada ao escrever poemas,
Abro, no papel, profundos sulcos,
tipo, leito de um rio, por onde navegam
palavras, pensamentos, histórias,
coisas colhidas nas trilhas desta vida.
Não acaricio as palavras, espremo-as,
até ter delas seu sumo, seus significados.
Uso cores agressivas, por vezes exuberantes,
quando tento passar uma mensagem.
Quando falo de saudade prefiro o cinza,
nostalgia navega em branco e preto
e a revolta em águas barrentas, sempre!
Estou mais para a realidade,
a vida me fez assim!
Tenho a mão pesada aos escrever poemas,
machuco o papel, até perceber que ali existe
sangue, suor, saliva, sentimento,
não sei escrever sem expor feridas.
Parir versos é remexer nas entranhas,
é cutucar cicatrizes, fazê-las ardidas,
só assim o poema sobrevive
e eu consigo exorcizar minha dor.
NALDOVELHO
Abro, no papel, profundos sulcos,
tipo, leito de um rio, por onde navegam
palavras, pensamentos, histórias,
coisas colhidas nas trilhas desta vida.
Não acaricio as palavras, espremo-as,
até ter delas seu sumo, seus significados.
Uso cores agressivas, por vezes exuberantes,
quando tento passar uma mensagem.
Quando falo de saudade prefiro o cinza,
nostalgia navega em branco e preto
e a revolta em águas barrentas, sempre!
Estou mais para a realidade,
a vida me fez assim!
Tenho a mão pesada aos escrever poemas,
machuco o papel, até perceber que ali existe
sangue, suor, saliva, sentimento,
não sei escrever sem expor feridas.
Parir versos é remexer nas entranhas,
é cutucar cicatrizes, fazê-las ardidas,
só assim o poema sobrevive
e eu consigo exorcizar minha dor.
NALDOVELHO
terça-feira, 14 de junho de 2011
CAMINHOS...CAMINHOS...
Caminhos que se foram e vieram
Caminhos em que andei, andarilhei,
Caminhos que por certo ainda me esperam
E por certo caminhos que ainda irei.
Sei bem! Estes caminhos muitos eram
Apenas uns atalhos e desviei,
Porém estes desvios só me deram
A certeza de que pouco ainda andei.
Andar preciso mais é o que sinto,
Mesmo que haja escarpas e ladeiras
E mesmo em intrigantes labirintos.
Talvez, andando assim, eu veja indício
(Por mais que tenha a vista nevoeira)
De quando é uma reta, ou precipício.
Jenário de Fátima
sexta-feira, 10 de junho de 2011
ROSAS DA MANHÃ
Se tu queres dar-me flores
Deixe que eu mesma escolha
Não será escolha vã.
Não quero cravos, hortênsias.
Não quero orquídeas ou dálias.
Quero rosas da manhã.
Haverá de ser bonito
Encontrá-las na varanda
Vermelhas como maçã.
Mas não num bouquet, cortadas.
Quero-as num vaso, plantadas.
Lindas rosas da manhã!
E amanhã, quando as pessoas
Se espantarem com a beleza,
O viço e a maciez de lã,
Eu lhes direi, orgulhosa:
Foi o amor que me deu as rosas.
Minhas rosas da manhã!
(-Arabela - Morais-)
domingo, 5 de junho de 2011
Amor entre almas...
Amor entre almas...
Não se procura,
não se pede,
não se exige...
Simplesmente acontece
quando menos se espera.
Amor entre Almas
É amor doação
sinceridade, fidelidade,
dedicação,ternura ,
prazer, emoção.
Não importa a distância.
Amor entre almas
é um resgate de vidas
que chega ao fim no
sublime ato do reencontro
com sua alma gêmea
tão amada ontem,
tão vivenciada no hoje.
Amor entre almas
não é só desejo e sexo.
É querer e sentir
a presença do ser amado
dentro do coração.
É precisar um do outro
como a borboleta e
a abelha precisam da flor
Amor entre almas
É tão intenso,
tão sentido por nós...
que ninguém,
nem mesmo o tempo
consegue apagar
de nossas vidas.
Marilene Laurelli Cypriano
Assinar:
Postagens (Atom)